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Enquanto lá do outro lado, no hemisfério norte o presidente Donald Trump ameaça o mundo com um novo “tarifaço” — ou seja, aquele aumento de tarifas de importação sobre produtos estrangeiros —, aqui no meio-oeste de Santa Catarina, em Curitibanos, o assunto parece distante. Mas será que está mesmo?
Vamos conversar como a gente gosta aqui no interior: com os pés no chão e o ouvido atento ao que está por vir.
O que é o "tarifaço" de Trump?
Trump vai taxar produtos estrangeiros com tarifas de até 50%. A intenção é proteger a indústria americana e trazer de volta a produção para dentro dos Estados Unidos. Mas o que isso tem a ver com a gente, aqui em Curitibanos?
Mais do que se imagina.
Efeitos na nossa economia rural e industrial
Curitibanos é uma cidade que, apesar do porte médio, está integrada às cadeias globais. Nossa economia gira principalmente em torno da agropecuária (soja, milho, gado de corte e leite), da madeira, da logística e, cada vez mais, de pequenas indústrias.
Se os EUA taxarem importações chinesas e a China retaliar (como já aconteceu em 2018), pode haver uma “sobra” de produtos americanos no mercado mundial. Soja americana, por exemplo, pode inundar mercados alternativos com preços mais baixos, pressionando o preço da nossa soja aqui em Santa Catarina.
→ Resultado: o agricultor de Curitibanos ganha menos.
As pequenas indústrias de móveis ou madeira processada, se exportarem (mesmo indiretamente), podem sofrer caso os EUA dificultem entrada de insumos ou produtos. Isso encarece a produção ou trava contratos.
→ Resultado: menos venda, menos produção, menos emprego.
Muitas indústrias locais dependem de peças, maquinário ou insumos que vêm do exterior. Se os EUA pressionarem a cadeia global com tarifas, os preços podem subir, mesmo no Brasil.
→ Resultado: custos mais altos para a pequena indústria Curitibanense.
O dólar e a inflação no campo
A incerteza provocada por políticas como essa do tarifaço faz o dólar subir — e com ele, tudo o que depende de combustível, adubo, defensivo agrícola e peças importadas. O agricultor de Curitibanos, que já anda apertado, sente no bolso.
E o lado positivo?
Se o Brasil souber se posicionar, pode aproveitar brechas: por exemplo, vender mais carne ou soja para a China, caso ela feche portas aos EUA. Mas isso depende de política externa firme e ágil — coisa rara por aqui.
Conclusão: o mundo bate à porta do interior
O tarifaço de Trump é o tipo de decisão global que parece não ter nada a ver com a vida em Curitibanos, mas que, como uma pedrinha jogada no rio, vai criando ondas até alcançar nossas lavouras, nossos caminhões e até o comércio local.
A lição que fica?
Não dá mais para achar que somos uma ilha. Mesmo em Curitibanos, o que se decide em Washington pode refletir na próxima safra, na indústria da esquina e até na fila do supermercado.
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