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Vivemos em um tempo em que as empresas, pequenas ou grandes, não podem mais se dar ao luxo de permanecer paradas, repetindo fórmulas antigas como se o mundo lá fora não tivesse mudado. No interior de Santa Catarina, onde o espírito empreendedor sempre foi marca registrada, muitos negócios nasceram da coragem, do trabalho árduo e da tradição. Mas tradição, quando se transforma em imobilismo, pode ser um risco silencioso.
É preciso compreender que administrar uma empresa não significa apenas manter as portas abertas e seguir a rotina do dia a dia. Gestão é, sobretudo, observar o que funciona e ter a coragem de mudar aquilo que não dá certo. O empresário que insiste em manter o mesmo método, apesar dos resultados medianos ou até negativos, coloca sua empresa em rota de desgaste. É como remar contra a corrente com o barco furado: muito esforço, mas pouca evolução.
Mudar exige desprendimento, e talvez esse seja o maior desafio. Reconhecer que determinada estratégia comercial não deu certo, que um produto não atrai clientes ou que a forma de atendimento já não satisfaz, é admitir que precisamos olhar para frente com novos olhos. Replanejar o negócio constantemente não é sinal de fraqueza, mas de maturidade empresarial. A inovação não acontece apenas nas grandes metrópoles ou em multinacionais; ela pode e deve nascer aqui, na padaria da esquina, na indústria da nossa cidade ou na pequena loja do centro.
O mercado é dinâmico e os clientes mudam rapidamente seus hábitos de consumo. Hoje valorizam qualidade, amanhã preço, depois atendimento personalizado. Quem não acompanha esse ritmo acaba ficando para trás. O replanejamento deve ser visto como rotina de gestão, um processo contínuo de avaliar resultados, cortar desperdícios, melhorar processos e inovar em pequenas ações que tragam resultados concretos.
Muitos empresários do interior já perceberam que não adianta insistir no “sempre foi assim”. O que funcionava há 10 anos pode não servir mais. Os custos mudaram, os concorrentes se multiplicaram e a tecnologia entrou pela porta da frente, transformando a forma de vender, atender e produzir. O empresário que se recusa a rever sua forma de agir pode até sobreviver por algum tempo, mas dificilmente terá espaço em um cenário de concorrência cada vez mais acirrada.
É hora de adotar uma postura mais aberta, de ousar, de buscar conhecimento e de aceitar que o planejamento estratégico não é papel exclusivo de grandes companhias. Ele cabe perfeitamente no pequeno comércio de bairro, na microempresa familiar e no médio produtor rural. Replanejar significa analisar, corrigir rotas, rever preços, negociar com fornecedores, investir em novos canais de venda e, acima de tudo, não se acomodar.
Para mudar os rumos de uma empresa, não basta apenas desejar o sucesso; é necessário agir. E agir, muitas vezes, implica abandonar práticas antigas e criar novos caminhos. O empresário que entende isso descobre que a mudança não é um peso, mas uma oportunidade.
Que nossos empreendedores catarinenses, firmes no trabalho e fortes na coragem, não se deixem prender pelo medo da mudança. Pois, no mundo dos negócios, quem fica parado acaba sendo ultrapassado. E no interior, onde cada empresa é motor de desenvolvimento para a comunidade, mudar e replanejar não é apenas uma necessidade: é uma questão de sobrevivência e de futuro.
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